Formadores de Opinião
Eu sempre discutia e discuto com amigos e amigas jornalistas sobre o tipo de jornalismo que é feito no Brasil, principalmente o para televisão, afinal, uma audiência de 96% do país , não se pode desprezar.
O jornalismo vende o Brasil que é errado, que não dá certo. Quando veremos matérias e especiais que mostram aquilo que funciona, o que contribui com a educação, aquilo que nos torna cidadão?
Foi seguindo este pensamento que achei meu dever contribuir com um grão de areia, mesmo não sendo um jornalista, mas como um bacharel de comunicação. Eu criei o programete do Alô Cidadão, com a ajuda da jornalista Eloísa Musil e edição do jornalista Miguel Rodriguez.
A idéia foi primeiro mostrar o que é ser um cidadão, como nos tornamos um, para depois mostrar nossos direitos e deveres como cidadãos brasileiros. A obra inacabada rendeu 8 programas de 3 minutos em média acrescido de um específico sobre uma questão eleitoral.
A informação bem divulgada e esclarecida na mente das pessoas, poderá levar a um ponto onde poderíamos contestar por exemplo, a decisão Suprema de que jornalista não precisa de diploma. Então qualquer um pode sentar e começar a escrever, publicar e formar opinião.
Você consegue ver um problema nisto?
Eu estou acompanhado, por exemplo, a avalanche de revistas e publicações sobre II Guerra, nazismo e Hitler , onde a história está sendo distorcida, citando batalhas que não ocorreram, com erros grosseiros que muitos leigos estão se deixando levar. Quem está cuidando deste trabalho? Será que ele é graduado ou um sem diploma, um cozinheiro ou um mal informado?
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Mundo Digital 2
Voltando a aquela reportagem da revista Produção Profissional, um detalhe me chamou a atenção: Como a evolução tecnológica , a TV digital, vem alterando os meios de produção.
Estou montando um sistema de tapeless que vai permitir que os nossos três canais produtores de conteúdo possam gravar, produzir e exibir mais facilmente os programas, principalmente porque já há uma dificuldade em se trabalhar com fitas e a durabilidade, confiabilidade e os custos de manutenção dos VTs começam a me preocupar.
Para isto acabo de adquirir mais de uma dezena de gravadores digitais com HDs para trabalho em externa , além da montagem de uma pequena rede ethernet para o tráfego de determinados arquivos.
Já na reportagem, vejo que a Globo para fazer frente a esta necessidade de agilizar e garantir a produção, vem testando o uso de placas com memória flash, em substituição aos harddisks, por permitirem uma taxa de transferências dez vezes superior e acelerarem os processos de render na pós-produção.
Outra questão é o da segurança. As portas USB das ilhas de edição estão bloqueadas para evitarem a disseminação de vírus. São usadas apenas redes de alta densidade, as de Gigabit ethernet ou por fibras óticas.
A Engenharia da Globo está planejando a troca das câmera com CCD, por câmeras com chips CMOS. Para a produção de dramaturgias, consideram que a imagem do CCD possui muita profundidade , tendo todos os planos em foco, ao contrário das com CMOS e suas novas lentes, que podem proporcionar pouca profundidade. Isto mostra que o mundo digital está aproximando muito mais a estética do cinema com as produções para TV.
O uso destes recursos digitais, de softwares 3D, vem alterando até o tempo de gravação das cenas, reduzindo gastos e otimizando locações.
Aumenta assim as exigências de qualificações dos profissionais envolvidos. O departamento de criação, por exemplo, trabalha cada vez mais com profissionais capacitados em composição, modelagem 3D, pintura digital, inteligência artificial, produção de efeitos visuais; além da constante atualização dos operadores como cinegrafistas, diretores e produtores de diversas áreas.
A produção hoje, focada em HD, mostra que seus custos e suas exigências são altos e eu gerenciando um mundo ainda em SD, torço para que estes custos caiam rapidamente para poder dar este salto tecnológico.
Voltando a aquela reportagem da revista Produção Profissional, um detalhe me chamou a atenção: Como a evolução tecnológica , a TV digital, vem alterando os meios de produção.
Estou montando um sistema de tapeless que vai permitir que os nossos três canais produtores de conteúdo possam gravar, produzir e exibir mais facilmente os programas, principalmente porque já há uma dificuldade em se trabalhar com fitas e a durabilidade, confiabilidade e os custos de manutenção dos VTs começam a me preocupar.
Para isto acabo de adquirir mais de uma dezena de gravadores digitais com HDs para trabalho em externa , além da montagem de uma pequena rede ethernet para o tráfego de determinados arquivos.
Já na reportagem, vejo que a Globo para fazer frente a esta necessidade de agilizar e garantir a produção, vem testando o uso de placas com memória flash, em substituição aos harddisks, por permitirem uma taxa de transferências dez vezes superior e acelerarem os processos de render na pós-produção.
Outra questão é o da segurança. As portas USB das ilhas de edição estão bloqueadas para evitarem a disseminação de vírus. São usadas apenas redes de alta densidade, as de Gigabit ethernet ou por fibras óticas.
A Engenharia da Globo está planejando a troca das câmera com CCD, por câmeras com chips CMOS. Para a produção de dramaturgias, consideram que a imagem do CCD possui muita profundidade , tendo todos os planos em foco, ao contrário das com CMOS e suas novas lentes, que podem proporcionar pouca profundidade. Isto mostra que o mundo digital está aproximando muito mais a estética do cinema com as produções para TV.
O uso destes recursos digitais, de softwares 3D, vem alterando até o tempo de gravação das cenas, reduzindo gastos e otimizando locações.
Aumenta assim as exigências de qualificações dos profissionais envolvidos. O departamento de criação, por exemplo, trabalha cada vez mais com profissionais capacitados em composição, modelagem 3D, pintura digital, inteligência artificial, produção de efeitos visuais; além da constante atualização dos operadores como cinegrafistas, diretores e produtores de diversas áreas.
A produção hoje, focada em HD, mostra que seus custos e suas exigências são altos e eu gerenciando um mundo ainda em SD, torço para que estes custos caiam rapidamente para poder dar este salto tecnológico.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Mundo Digital
Esta semana recebi a revista Produção Profissional n.90 e finalmente consegui matar a minha curiosidade. Descobri como fizeram o final da minissérie global Maysa. Vcs assistiram?
Eu estava curioso para saber onde estava aquela câmera que mostra o acidente fatal da cantora. Tudo foi possível graças a tecnologia de ambiente virtual. A cena tem a duração de 1 minuto e 46 segundos, mas exigiu um trabalho de 2 meses e meio, envolvendo construções em 3D e um tratamento gráfico complexo.
Através de uma foto em altíssima resolução, em Gigapixels, foi feito um movimento de câmera no computador. Depois, houve a captação no estúdio em croma-key da atriz, tudo através de uma câmera com um sistema de traqueamento.
Todas as imagens passaram então pelo software Baselight para a correção das cores.
Aliás, este software, cuja exclusividade de seu uso no Brasil ainda é da Rede Globo, está sendo utilizado em várias dramaturgias da empresa. Ele é responsável pelo “rejuvenescimento” de atores de maior renome e que estão a muito tempo na labuta televisiva.
Todo o material foi gravado em HD, utilizando-se de gravadores Sony HDCAM. A edição envolveu etapas em offline e online, em plataformas AutoDesk Smoke, FilmLight Baselight e Avid.
Outra tecnologia empregada nessas produções globais é a digital backlot. É um processo inovador de captação e pós-produção que possibilita estender digitalmente cenários físicos, sejam em gravações em estúdio ou em cidades cenográficas. Não é uma simples evolução da técnica de croma-key, pois exige um trabalho antecipado e elaborado na captação de imagens e depois na pós-produção.
O sistema IRIDAS SpeedGrade Onset, um poderoso programa de correção de cor, com múltiplos estágios de correção, baseados em “looks” predefinidos antecipadamente pelo diretor de fotografia ou mesmo o diretor da cena, é também uma das ferramentas que estão ampliando o leque de possibilidades de enriquecer e completar o trabalho de produção, principalmente na dramaturgia.
Estes processos por exigirem um trabalho de pré-produção muito demorado e antecipado, são utilizados em minisséries e pequenos especiais. Não é possível, ainda, ser utilizado no dia a dia das produções. Mesmo em novelas seu uso ainda é contido, pois muitos capítulos são gravados e finalizados 24 horas antes de ir ao ar e não poderiam receber este tratamento com a qualidade desejada.
Para finalizar os comentários desta excelente reportagem da revista, faltou falar de um software que ainda está em desenvolvimento e que permite o reconhecimento de face para “colar” o rosto dos atores em dublês. Este permitiu que o rosto de determinados atores fosse colocado no corpo dos seus dublês surfistas que fizeram as cenas da novela Três Irmãs.
Como eu sempre digo: televisão é uma caixa de mentiras e fantasias. Saberemos distinguir o real do imaginário?
Eu estava curioso para saber onde estava aquela câmera que mostra o acidente fatal da cantora. Tudo foi possível graças a tecnologia de ambiente virtual. A cena tem a duração de 1 minuto e 46 segundos, mas exigiu um trabalho de 2 meses e meio, envolvendo construções em 3D e um tratamento gráfico complexo.
Através de uma foto em altíssima resolução, em Gigapixels, foi feito um movimento de câmera no computador. Depois, houve a captação no estúdio em croma-key da atriz, tudo através de uma câmera com um sistema de traqueamento.
Todas as imagens passaram então pelo software Baselight para a correção das cores.
Aliás, este software, cuja exclusividade de seu uso no Brasil ainda é da Rede Globo, está sendo utilizado em várias dramaturgias da empresa. Ele é responsável pelo “rejuvenescimento” de atores de maior renome e que estão a muito tempo na labuta televisiva.
Todo o material foi gravado em HD, utilizando-se de gravadores Sony HDCAM. A edição envolveu etapas em offline e online, em plataformas AutoDesk Smoke, FilmLight Baselight e Avid.
Outra tecnologia empregada nessas produções globais é a digital backlot. É um processo inovador de captação e pós-produção que possibilita estender digitalmente cenários físicos, sejam em gravações em estúdio ou em cidades cenográficas. Não é uma simples evolução da técnica de croma-key, pois exige um trabalho antecipado e elaborado na captação de imagens e depois na pós-produção.
O sistema IRIDAS SpeedGrade Onset, um poderoso programa de correção de cor, com múltiplos estágios de correção, baseados em “looks” predefinidos antecipadamente pelo diretor de fotografia ou mesmo o diretor da cena, é também uma das ferramentas que estão ampliando o leque de possibilidades de enriquecer e completar o trabalho de produção, principalmente na dramaturgia.
Estes processos por exigirem um trabalho de pré-produção muito demorado e antecipado, são utilizados em minisséries e pequenos especiais. Não é possível, ainda, ser utilizado no dia a dia das produções. Mesmo em novelas seu uso ainda é contido, pois muitos capítulos são gravados e finalizados 24 horas antes de ir ao ar e não poderiam receber este tratamento com a qualidade desejada.
Para finalizar os comentários desta excelente reportagem da revista, faltou falar de um software que ainda está em desenvolvimento e que permite o reconhecimento de face para “colar” o rosto dos atores em dublês. Este permitiu que o rosto de determinados atores fosse colocado no corpo dos seus dublês surfistas que fizeram as cenas da novela Três Irmãs.
Como eu sempre digo: televisão é uma caixa de mentiras e fantasias. Saberemos distinguir o real do imaginário?
terça-feira, 7 de julho de 2009
Switchers de vídeo
Quem está no mercado a muito tempo, conheceu a linha de produtos chamada de Industrial. Era uma linha de equipamentos com características da Linha de Broadcast, mas com preços mais acessíveis para poder atender as pequenas e médias produtoras de vídeo.
Com a evolução tecnológica que integrou o mundo da informática e o do vídeo ( na minha opinião pode até acabar com a linha Broadcast) alguns produtos acabaram não sendo mais produzidos. Um deles é a linha de switchers.
Nos últimos dois anos parece que uma luz está se acendendo novamente. Está certo que os preços ainda estão meio produtivos e quando não, incorporam soluções nada simples, como por exemplo as entradas e saídas em SDI. Mesmo que se agregue conversores para ajudar, seus preços não ajudam.
O mercado
foi dominado por um bom tempo, com a única solução economicamente viável, a mesa Panasonic AG-MX70. Ele tem mais 600 Efeitos Padrão, Efeitos 3D (Requer opcional AG-VE70) Entradas de Video Analogica :- Componente em BNC, S-Video . Possui arquitetura em frame sinchronizer, aceita Geração de Caracteres por Downstream Key.
Surge agora a Panasonic AV-HS400. O mixer multi-formato AV-HS400 é um tudo-em-um.
O
sistema integra facilmente trabalhos HD / SD, misturando fontes de vídeo HD e SD. Possui um MultiViewer sendo possível dar saída a 4, 6 ou 10 imagens de diferentes fontes para uma única exibição de alta resolução, eliminando a necessidade de múltiplas fontes HD e monitores de preview ( economizamos em monitores). A arquitetura modular do HS400 vem com quatro HD / SD-SDI e quatro entradas HD / SDI, e pode ser expandido através de módulos.
Outra opção, cara para muitos bolsos, mas de qualidade inquestionável, é a
Sony - DFS-800. É equipado com oito entradas e saídas SD-SD
I como padrão. No entanto, conforme mudam as necessidades dos usuários, esta quantidade pode ser aumentada para até 16, com a inclusão de placas de expansão opcionais. Tem também como características padrão: seis keyers (cada um capaz de realizar "chromakeying"), frame memory e unidade DME 3D de seis canais.
No mercado atual surgiu a fabricante Edirol/ Roland e seus produtos são dirigidos para aplicações em vídeo bem mais específicas, mas com o jeitinho brasileiro pode até substituir alguns switchers .
O Mixer
de Vídeo V-4 traz um novo conceito em edição de vídeo para eventos ao vivo. Possue 4 canais de entradas de vídeo composto e alguns recuros bem interessantes, está certo que não para a produção de um programa televisivo, mas vale a pena mencionar.
Outro produto Edirol é o Video Mixer V-440HD que comporta-se de forma convencional, ou seja, a
partir da seleção que for feita nos barramentos SD (A-BUS e B-BUS), o usuário obtém um barramento de mistura com um em que o resultado da zona SD está na primeira tecla da zona HD/RGB (C-BUS e D-BUS), razão pela qual, se trabalhada em HD, é possível considerar essa zona como o master e a anterior como um subswitcher. Como as saídas de cada um são independentes, é plausível fazer duas direções de imagem, uma para um videowall todo em composto e outra para uma apresentação de programa HD/RGB. O V-440HD não é mais complicado do que outros switchers disponíveis no mercado. Porém, esse produto tem uma filosofia muito própria. Vale apena entrar no site e abaixar o seu pdf.
Quem está no mercado a muito tempo, conheceu a linha de produtos chamada de Industrial. Era uma linha de equipamentos com características da Linha de Broadcast, mas com preços mais acessíveis para poder atender as pequenas e médias produtoras de vídeo.
Com a evolução tecnológica que integrou o mundo da informática e o do vídeo ( na minha opinião pode até acabar com a linha Broadcast) alguns produtos acabaram não sendo mais produzidos. Um deles é a linha de switchers.
Nos últimos dois anos parece que uma luz está se acendendo novamente. Está certo que os preços ainda estão meio produtivos e quando não, incorporam soluções nada simples, como por exemplo as entradas e saídas em SDI. Mesmo que se agregue conversores para ajudar, seus preços não ajudam.
O mercado
Surge agora a Panasonic AV-HS400. O mixer multi-formato AV-HS400 é um tudo-em-um.
O
Outra opção, cara para muitos bolsos, mas de qualidade inquestionável, é a
Sony - DFS-800. É equipado com oito entradas e saídas SD-SD
No mercado atual surgiu a fabricante Edirol/ Roland e seus produtos são dirigidos para aplicações em vídeo bem mais específicas, mas com o jeitinho brasileiro pode até substituir alguns switchers .
O Mixer
Outro produto Edirol é o Video Mixer V-440HD que comporta-se de forma convencional, ou seja, a
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Primeira leitura
Recebi o primeiro comentário da minha primeira postagem.
A minha raiva, que deixei transparecer, na realidade é um fruto de inconformismo com determinados pessoas, que se dizem profissionais, em assumir seus erros e sua ignorância, no sentido exato de seu significado: a falta de conhecimento de um fato. Isto acontece com muitos, até mesmo eu, pois afinal há muitas verdades lá fora.
Quem tiver um tempo, acredito que sim, afinal está lendo este texto, acessem http://d1tempo.com/ e leiam mais informações sobre o nosso trabalho de produzir conteúdo.
Obrigado.
A minha raiva, que deixei transparecer, na realidade é um fruto de inconformismo com determinados pessoas, que se dizem profissionais, em assumir seus erros e sua ignorância, no sentido exato de seu significado: a falta de conhecimento de um fato. Isto acontece com muitos, até mesmo eu, pois afinal há muitas verdades lá fora.
Quem tiver um tempo, acredito que sim, afinal está lendo este texto, acessem http://d1tempo.com/ e leiam mais informações sobre o nosso trabalho de produzir conteúdo.
Obrigado.
Making of de uma Meia-Maratona
A equipe do NET Cidade realizou a transmissão, ao vivo ,da Meia-Maratona de São Bernardo e nos links abaixo, pode-se assistir o making of da nossa cobertura. É mais assistir do que ficar falando, pegue as pipocas:
http://www.youtube.com/watch?v=smMdfUlWlaI
http://www.youtube.com/watch?v=tMby8-dWseM&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=smMdfUlWlaI
http://www.youtube.com/watch?v=tMby8-dWseM&feature=related
domingo, 5 de julho de 2009
Falha Técnica
Se tem uma coisa que me irrita profundamente é a desculpa , que muitos e bota muitos nisso, se utilizam para explicar algo de errado que aconteceu: a falha técnica.
Estive este fim de semana consertando um sistema exibidor que apresentava falhas na exibição. A falha realmente existia, o sistema operacional perdia o harddisk onde estava o conteúdo que deveria ser exibido. Até agora acho que o problema não estava na HD e sim no controlador IDE da motherboard.
Enquanto esperava a transferência de arquivos para a máquina backup, fui obrigado a ficar assistindo aos programas comerciais que eram exibidos no horário. As famosas cópias mal feitas do ShopTour.
Começa mais um quadro do anunciante e percebo que apesar de o apresentador-vendedor estar com um microfone de lapela, todo o áudio do material era proveniente do microfone embutido da camcorder. Este problema se repetiu em mais alguns quadros.
O que acontece aqui não é mais uma falha técnica e sim uma mistura de incompetência do cameraman com arrogância e auto confiança. Muitos operadores se acham os bons e desprezam o uso do fone de ouvido. Já estou cansado de falar nos meus treinamentos de camcorder, que o simples fato do VU de led ou analógico se mexer, não é garantia de que o áudio desejado está sendo captado corretamente.
O pior disto é ouvir do cameraman a seguinte frase “ cara eu faço trabalho para Globo ( ou Record ou outra qualquer), sei como trabalhar....”. Talvez seja por isto que não aceitei trabalhar na Globo anos atrás!
Ai o sujeito entrega esta gravação mal feita, diz que foi uma falha técnica na saída de fone que não permitiu usá-lo, o editor tenta disfarçar na edição, o patrão que tem pouco recursos, conta uma mentira para o cliente que pagou e fica este ciclo vicioso que nunca acaba.Ai eu digo: fazer televisão é fácil! Que venha a TV digital! Com que conteúdo? Estes?!!!
Estive este fim de semana consertando um sistema exibidor que apresentava falhas na exibição. A falha realmente existia, o sistema operacional perdia o harddisk onde estava o conteúdo que deveria ser exibido. Até agora acho que o problema não estava na HD e sim no controlador IDE da motherboard.
Enquanto esperava a transferência de arquivos para a máquina backup, fui obrigado a ficar assistindo aos programas comerciais que eram exibidos no horário. As famosas cópias mal feitas do ShopTour.
Começa mais um quadro do anunciante e percebo que apesar de o apresentador-vendedor estar com um microfone de lapela, todo o áudio do material era proveniente do microfone embutido da camcorder. Este problema se repetiu em mais alguns quadros.
O que acontece aqui não é mais uma falha técnica e sim uma mistura de incompetência do cameraman com arrogância e auto confiança. Muitos operadores se acham os bons e desprezam o uso do fone de ouvido. Já estou cansado de falar nos meus treinamentos de camcorder, que o simples fato do VU de led ou analógico se mexer, não é garantia de que o áudio desejado está sendo captado corretamente.
O pior disto é ouvir do cameraman a seguinte frase “ cara eu faço trabalho para Globo ( ou Record ou outra qualquer), sei como trabalhar....”. Talvez seja por isto que não aceitei trabalhar na Globo anos atrás!
Ai o sujeito entrega esta gravação mal feita, diz que foi uma falha técnica na saída de fone que não permitiu usá-lo, o editor tenta disfarçar na edição, o patrão que tem pouco recursos, conta uma mentira para o cliente que pagou e fica este ciclo vicioso que nunca acaba.Ai eu digo: fazer televisão é fácil! Que venha a TV digital! Com que conteúdo? Estes?!!!
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