quinta-feira, 30 de julho de 2009

Gravadores Digitais

A tecnologia atual procura soluções para armazenamento das imagens, visando substituir as fitas magnéticas. É o mundo tapeless.
No mercado há os gravadores digitais portáteis, sendo o mais conhecido a linha da Focus.

Os primeiros modelos possuíam um hard disk de 40GB e agora há versões do FS100 que chegam a 160GB e podem gravar em mais de 10 diferentes codecs ou formatos. São fáceis de se adaptarem nas mais diversas camcorders existentes, principlamente se elas tiverem um a porta firewire disponível. São de fácil operação e conversam com qualquer PC ou Mac.
A datavideo possui um modelo, o DN300, que permite, em uma das suas variantes, a retirada de sua HD e a sua utilização como se fosse um dispositivo USB. Facilitando o manuseio e transporte do material. Pode ser usado em substituição aos VTs gravadores em Unidades móveis ou unidades portáteis.

A GrassValey possui o gravador Turbo iDDR que se assemelha a um videotape, recebendo a imagem por conexão firewire, composto ou componente. O matyerial pode ser exportado também se utilizando uma rede Ethernet ou ainda por uma mídia DVD, ppois possue um gravador de DVD acoplado. O equipamento pode ser utilizado ainda como uma unidade player, em Unidades móveis ou switchers.
As novas camcorders em alta definição (HD) podem ainda gravar o seu material em um cartão de memória flash, semelhantes aos cartões P2 da Panasonic, utilizando-se da compressão AVC. Nesta linha, temos o gravador da Sony, o HVR_MRC1 que grava em cartão Compact Flah de 8 GB cada.
A escolha de um equipamento destes, deve levar em consideração a infraestrutura existente, pois os preços e as capacidades dos diversos modelos são muito semelhantes.

Não perca: “ Montando uma rede Tapeless” em breve.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Novo trabalho científico

Estava conversando com um editor e blogueiro também e discutíamos sobre uma nova ameaça a qualidade do conteúdo produzido e exibido pelas esquinas da vida.
Se não bastasse o assustador número de pesquisas no Google, de pessoas que tentam encontrar soluções mágicas para resolver o problema de falta de foco nas imagens estáticas ou não (ainda bem que isto não existe), descobrimos que se está desenvolvendo um software que permitirá tirar as tremidas e balanços de imagem durante a gravação.
Pesquisadores da Universidade de Winsconsin-Madison em conjunto com a Adobe, realizaram um estudo científico que conseguiu desenvolver uma técnica que promete revolucionar o trabalho de gravação de imagens, permitindo que pessoas sem nenhum tipo de equipamento especial ( uma steadcam , ligeirinho, ou grua), ou com problemas de estabilização possam criar material com aspecto profissional.
O artigo científico, assim como vários vídeos de exemplo podem ser copiados nesse endereço que agrega as informações sobre essa técnica de estabilização de vídeos usando computação gráfica 3D.

Veja o link: http://www.youtube.com/watch?v=3TlCGh5Pc90&feature=player_embedded

A técnica realiza o mapeamento do vídeo e simula o movimento estável da câmera. O processo funciona com a identificação de diversos elementos e pequenos desvios de movimento na câmera. Com esses desvios de movimento identificados, o sistema processa uma seqüência de imagens levemente esférica. Essa imagem esférica é que consegue passar a impressão de estabilidade no vídeo.
Ainda não há um versão comercial deste programa, não há nenhum plugin do Adobe para o Premiere ou mesmo um outro software a ser lançado.
Isto permitiria salvar algumas gravações no ombro, sem tripé. Você leu o "Ombro amigo" ?
Só espero que mais este recurso não gere mais ”lixo” que é exibido como programa independente no mercado.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Transtornos Digitais - Ilhas de edição

A informática invadiu a televisão. As nossas velhas ilhas de edição não são as mesmas.
Hoje os editores sentam em frente a uma ilha de edição não linear e começam a executar o magnífico trabalho de edição.
Muitos desconhecem os princípios básicos da informática e ficam a reclamar do desempenho da máquina, pedem mais HD, mais memória, pedem um quadcore e assim vai.
Hoje entrei numa sala com quatro ilhas de edição. Em uma o micro não ligava, no outro o windows não subia e no outro travava e se fechava.
Descobri que os editores nunca fizeram um scandisk nas três HDs da CPU. Nunca tinha desfragmentado as mesmas. Não havia espaço nelas. As HDs estavam somente com 7% de HD livre, sendo o recomendado ter pelo menos 10%.
É preciso ter na HD de sistema um bom espaço livre, para que o windows o utilize como memória virtual.
Tudo isto afeta o desempenho, a lentidão do sistema.
O mesmo espaço livre é necessário para as HDs de captura, para que o Adobe possa utilizá-lo temporariamente, principalmente durante os renders.
Em algumas emissoras, o uso de dispositivos USB também é bloqueado, pois os pendrives e HDs removíveis são bons disseminadoras de vírus e outras ameaças.
As ilhas de edição também não devem ter acesso à internet, justamente por causa destas ameaças.
O uso de outros programas, como pacotes Office e jogos, também não são recomendados. Os jogos alteram configurações da placa de vídeo e de áudio. O que não é interessante para os programas de edição, principalmente se ele trabalha com placas de captura como a Matrox e Pinnacle.
Para a solução destes problemas pode ser necessário à reinstalação do windows, de programas e o pior de tudo, formatar a máquina.
Os velhos Vts não precisavam destes cuidados.