terça-feira, 21 de julho de 2009

Canais Comunitários ou Locais.

Os pequenos canais, principalmente os canais denominados Comunitários ou Locais, utilizam-se de uma infra-estrutura bastante enxuta e tem a Tv a cabo como meio de distribuição e transmissão de seu sinal.
Normalmente utiliza-se de um uma mesa máster exibidora bastante modesta. Caracterizado como um seletor de canais para escolher a fonte de vídeo, interligado a um transcoder NTSC para PALM e a um equipamento de transmissão. Este pode ser um Tx de fibra ótica ou um modulador de RF, muitas vezes cedido pela distribuidora de TV a cabo.
O grande problema de se trabalhar com essa estrutura enxuta é a manutenção da qualidade de sinal. Não há uma verba suficiente para se adquirir, por exemplo, aparelhos de monitoração do sinal, como um vectorscope ou waveform, que possam indicar a qualidade técnica do sinal, para que este fique dentro das normas técnicas. Vale lembrar que nos novos receptores e encoders digitais, toda vez que o sinal fica abaixo destes valores, o sinal é substituído por um color bars, o código de barras.
O uso do modulador de RF exige que o prédio, onde está instalado a emissora geradora do sinal, esteja próxima ao Headend ( centro de captação e transmissão) da operadora de TV a cabo, para que se evite a degradação do sinal, pois há que se respeitar os níveis de atenuação e degradação inerentes do cabo de RF. Esta distância não pode ser superior a 200 metros.
Outro agravante é que muitos canais utilizam-se de players domésticos ou de uma linha industrial que tem uma durabilidade curta e se desgastam facilmente com o tempo. Outro problema crítico é a qualidade dos cabos e o uso excessivo de adaptadores nas conexões.
Alguns canais utilizam-se de pequenos estúdios para gerarem algum produto jornalístico, como por exemplo, um simples telejornal ou programa de entrevistas.
Há casos ainda de alguns canais utilizarem-se de uma ilha de edição não linear para poder exibir o conteúdo do canal. Esta ilha é montada em uma sala ou pequeno espaço cedido dentro do próprio Headend da operadora. Há um ganho de qualidade, pois se evita todas as perdas do cabeamento e como o material está num time line, em AVI, a qualidade tende a ser maior. É instalado um plugin no software editor para que o time line seja reproduzido em looping.
O inconveniente disto é o acesso de terceiros as dependências da operadora, principalmente ao seu Headend.

Um comentário:

  1. Ótimo post Claudio!

    que bom que esta continuando com o blog, e agora com comentários abertos!

    Hoje tive um problema aqui, uma matéria com o áudio duplicado do lado esquerdo entrando sem áudio nenhum e no lugar ruidos, ok... vamos duplicar o lado direito do mesmo arquivo uma vez exportado, resultado, mesma coisa, vou mandar esse arquivo para você destrinchar e quem sabe aprendo mais umas coisas (soluções) através dessas blog-aulas que você tem postado!

    Um abraço e mais uma vez parabéns!

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