A primeira câmera de TV possuía um tubo de imagem, na realidade eram três, chamados de Satycom ( não me lembro bem se esta é a grafia correta). Ela era uma verdadeira ceguinha. Afinal o vídeo, a imagem, é formado por luz. É assim que começo o curso de iluminação que administro. Depois veio o tubo Plubycom e isto permitiu a ela ir para as ruas e se iluminava o ambiente com os sungun (ou seja, arma de sol; dá para entender como a luz era necessária?).
Veio a captação por CCDs e agora a novíssima tecnologia CMOS. As pequenas câmeras se tornaram populares, estão até em celulares e em canetas espiãs a la 007.
Outro dia, alguém se vangloriava por ter comprado uma câmera que exigia apenas meio lux de iluminação para gravar. Alguém ai sabe como e onde se compra meia vela?
Tudo bem que hoje se faz vídeo para colocar no YouTube, se faz vídeo só para mostrar aos amigos ,com o seu celular, mas se é vídeo, tem que ter luz, tem que ter qualidade ( algo bastante subjetivo), principalmente se desejamos colocar na transmissão de TV.
Quando se faz um making of, aquele vídeo meio documentário que mostra como um trabalho, uma produção televisiva ou mesmo cinematográfica é feito, seu objetivo maior é ajudar a divulgar o que foi feito. Sendo assim, o making of exige as mesmas condições técnicas com que foi realizado o trabalho que se quer divulgar.
Não adianta pegar nossa amiga camcorder ceguinha, ligar o microfone embutido e sair captando as imagens. Qual será a qualidade disto? Não adianta abrir a íris ou dar um ganho eletrônico de +3, +6 ou +9dB. Isto não vai gerar a qualidade exigida e pertinente a este tipo de trabalho.
Lembre-se: ganho eletrônico= ruído. Imagem é luz.
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