domingo, 19 de julho de 2009

Michael Jackson

Com a perda deste ícone pop da música internacional, nós perdemos um dos criadores e inovadores do vídeoclip.
Antes dele os videoclips eram mal acabados e usam os escassos efeitos especiais. Eram cromakeys toscos, com recortes primitivos e mal iluminados.
Quando Michael convidou diretores de cinema para a concepção e direção dos clips, estes ganharam em grandiosidade, bem como em custos de produção. Foi ele que trouxe os efeitos Morphos para o vídeo, utilizando a técnica e o software criados por James Cameron para o filme Exterminador do Futuro.
Houve uma revolução nos processos de criação, os efeitos óticos antes criados pelos Turnkey ADO ou Mirage, deram lugar a poderosos softwares e seus plugins. O que ele não faria com uma plataforma Inferno?
A linguagem dos vídeos também mudou. Passou a contar pequenas estorinhas, como se fossem pequenos curta-metragens.
O tempo passou e o que vemos hoje são clips onde só se vê muita dança sem graça e com uma forte apelação sensual. Acabaram-se os clips usando animação, como os de Peter Gabriel, os clips com sequências bem gravadas em locações.... estou ficando velho....
Como seria o clip de Michael Jackson, hoje, no século 21?

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