Nas gravações de programas de TV, um grande número de objetos ajudam a compor a cena, formam o cenário de um programa. Na era da evolução tecnológica, a informatização trouxe os cenários virtuais gerados por equipamentos de altíssimo valor e há ainda o velho truque do fundo de cromaKey ou ainda bluescreem para compor um cenário.
Nas grandes emissoras de TV e produtoras, a organização, conservação e armazenamento destes objetos é função do departamento de contra-regra que trabalha em conjunto com o departamento de cenografia.
Na Rede Globo, este está numa área de 14 mil metros quadrados e possui 25 mil peças. No SBT são 70 mil itens guardados em 2,5 mil metros quadrados.
A informatização começa a chegar nas emissoras, que pretendem catalogar e organizar melhor estes objetos.
Em muitos lugares o trabalho é baseado na boa memória e na organização individual dos contra-regras que cuidam de seus programas.
Algumas emissoras estão usando softhouses para produzir programas/aplicativos específicos que lhe ajudem na elaboração da cenografia e conseqüentemente na iluminação. Devemos lembrar que hoje a maioria das produções está sendo feita em HD e esta não perdoa as imperfeições. Ela fará as produções de hoje, sem HD, se parecerem com as produções da década de 70.
Cenários Virtuais
Os cenários virtuais são sistemas que permitem integrar apresentadores ou atores a ambientes criados em computador por softwares 3D. O processo é uma evolução do chroma-key, uma técnica há muito tempo conhecida e aplicada na produção de vídeos.
No vídeo, todas as cores são formadas pela mistura do vermelho (red/R), verde (green/G) e azul (blue/B). Quando a luz entra na câmera é dividida em três feixes. Todas as cores da imagem são decompostas em informações de RGB, que depois serão combinadas para reconstituir as cores originais. É possível substituir uma determinada cor por um sinal de vídeo qualquer. Por exemplo: num ambiente vazio, de uma única cor (geralmente azul ou verde), por onde circula um apresentador, o fundo monocromático (background) pode ser substituído por imagens geradas por computador ou outras quaisquer. Assim funciona o efeito visual chamado chroma-key.
No entanto, há uma limitação.
Essa técnica não permite que as câmeras sejam deslocadas, pois o fundo não se move.
Os sistemas de cenários virtuais resolveram esse problema. Com a combinação de múltiplas tecnologias, os apresentadores ou atores podem se mover ao redor dos objetos e as câmeras podem se deslocar livremente, pois o background modifica-se de maneira coerente aos movimentos das câmeras. Para tanto, é necessário “informar” o sistema quando e como as câmeras se movimentam. Isso é possível graças à tecnologia de camera tracking que através de algum tipo de referência detecta a movimentação da câmera. Os métodos de camera tracking variam de fabricante para fabricante e de produto para produto.
Os sistemas de cenários virtuais representam uma grande economia de tempo, espaço, mão-de-obra e materiais. Os cenários reais ocupam quase sempre muito espaço e precisam ser montados e desmontados. Os cenários virtuais estão imediatamente disponíveis e um mesmo espaço físico pode abrigar inúmeros “cenários
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Claudião, posta alguma coisa sobre iluminação e se possivel algo sobre aquelas que vc mencionou para mim por telefone, fiquei bastante curioso!!
ResponderExcluirgrande abraço.
Claudio... por favor entre em contato comigo estou montando um canal de tv,,, e quero umas dicas fotoschmalz@gmail.com
ResponderExcluirTenho Manual de opração do Tricaster.
ResponderExcluirSe alguém tiver interesse, entrar em contato pelo e-mail apsuzuki@gmail.com.